domingo, 9 de setembro de 2012

Entrevista com Neida Oliveira

 
Foto: Fernando Gomes, Agência RBS


Neida Oliveira & Érico Corrêa
A primeira página da história do casal se confunde com as atividades que até hoje preenchem os dias de ambos. Ela militando pelo Cpers e ele pelo Sindicaixa, Neida Oliveira (foto acima) e Érico Corrêa se aproximaram no final de 2003, em um evento político. O debate logo abriu brechas para outros interesses, e a admiração alcançou outras áreas. Em fevereiro do ano seguinte, estavam namorando, dando início ao segundo casamento dos dois — Neida é mãe do veterinário Braz Roberto, 30 anos, e Corrêa tem a filha Gabriela, 26, estudante de Direito.
— Érico é muito firme nas convicções, mas, ao mesmo tempo, muito amável com os que o cercam. Sempre está preocupado em agradar — define a professora de português, hoje vice-presidente do sindicato, cuja sede está a poucos metros do prédio onde mora, no Centro. — A consciência de classe me atrai muito nele — completa Neida, fundadora do PT, da CUT e do PSOL.
Romântico, Corrêa gosta de presentear com rosas vermelhas e perfumes. No tempo livre, o casal recebe seus "camaradas" para jantar — o marido assume a cozinha do apartamento que dividem há um ano e meio e prepara massas e peixes.
Em viagens, além de contatos políticos, Neida e Corrêa traçam roteiros que contemplem a apreciação de vinhos. Leituras também são compartilhadas. No momento, ela se entretém com Lênin — Cartas do Exílio, Leon Trotski — A Paixão Segundo a Revolução, de Paulo Leminski, Um Reformismo Quase sem Reformas — Uma Crítica Marxista do Governo Lula em Defesa da Revolução Brasileira, de Valério Arcary, e Os Governos de Frente Popular na História, de Nahuel Moreno. Na literatura de ficção, um autor de figuras femininas marcantes, conterrâneo de Cruz Alta e de prenome especialmente familiar, é o seu favorito: Erico, tal qual o marido, Verissimo.

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