segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Érico Corrêa participa do Debate sobre Educação Infantil


Érico Corrêa expõe seus planos para educação infantil na FACED

 A educação infantil, de crianças de zero a seis anos, é um dos principais problemas na área educacional da capital gaúcha. Cerca de 16 mil crianças estão fora das escolas e foi para debater o tema que o candidato a prefeito de Porto Alegre, Érico Corrêa, da Frente Política PSTU-CS, compareceu, nesta segunda-feira, à Faculdade de Educação da UFRGS. Érico chamou a atenção para os discursos dos candidatos dos grandes partidos, para os quais, em época de eleição, tudo passa a ser prioridade. “A Saúde, a Segurança, A Educação, tudo passa a ter enorme importância. Os candidatos assinam compromissos para isso e aquilo. Passa a eleição e ninguém cumpre nada. Exemplo clássico disso é o governador Tarso Genro. Assinou, antes da eleição, que ia pagar o Piso Nacional aos Professores Estaduais e, depois, não cumpriu. O fato acontece em todas as esferas. Depois de eleitos, os representantes dos grandes partidos governam para os empresários e para os financiadores de suas campanhas milionárias”. Segundo Érico, sua candidatura tem uma responsabilidade com a Educação, representada na chapa pela participação da vice, Resplande de Sá, professora estadual e pelo candidato a vereador, Júlio Flores, que é professor da rede estadual e da rede municipal de ensino. “Grande parte da nossa militância é formada por professores ligados ao CPERS, funcionários de escolas, estudantes e trabalhadores ligados aos movimentos sociais. Estamos presentes na luta do funcionalismo federal contra o governo Dilma e achamos que nossas lutas vão além das eleições. Para nós o momento das eleições é muito importante, pois é a oportunidade que temos de mostrar nossas ideias, nossos planos e oferecer alternativas para os eleitores, cansados do mesmo engodo eleitoral”. Érico Corrêa defendeu a escola infantil pública e não conveniada, como acontece em Porto Alegre. “Os convênios não resolvem a situação. Eles são pagos e não deve ser assim, as escolas devem ser públicas e gratuitas. Nos convênios não existe o compromisso do poder público. Ele se exime da responsabilidade da educação infantil, transfere para terceiros. Isso faz com que algumas destas creches e escolas pareçam verdadeiros depósitos de crianças, e não um lugar onde as crianças sejam cuidadas e educadas. As crianças devem ser atendidas por servidores públicos concursados e valorizados em suas tarefas, ao contrário do que ocorre hoje”. O candidato da Frente Política PSTU-CS apresentou como proposta a execução de um grande plano de obras públicas. “Estas obras, além de oferecerem trabalho para a população, possibilitarão que os trabalhadores construam as sua casas, as creches, os hospitais e as escolas públicas da cidade”.
                                                                                   Higino C. Barros - Jornalista




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